Falar de Zé Brown é falar do hip hop como forma de mudança social. O rapper vem há 14 anos desenvolvendo um trabalho social, junto às comunidades carentes do Recife, voltado para os jovens. O projeto utiliza o rap, o break e o grafite como forma de inclusão social.
Em 1992, junto com KSB e Tiger deu início a primeira formação do “Faces do Subúrbio”, formação tradicional dos grupos de rap, no qual levou três anos fazendo seus primeiros experimentos do rap com a embolada. Mesmo escutando de várias pessoas do movimento hip hop que aquilo era um absurdo, isso não fez com que houvesse um desencantamento pelo tema.
Em 1994 o ‘Faces’ participou da caravana do Rec Beat para São Paulo, onde se apresentou no Aeroanta, dividindo o palco com Mundo Livre S.A., Devotos e Veio Mangaba.
Em 1995, foram introduzidos ao grupo Marcelo Massacre (baixo), Oni (Guitarra) e Garnizé (bateria). Participaram dos 300 Anos da Morte de Zumbi dos Palmares promovido pela MTV no Vale do Inhangabaú - evento contou com Racionais MC´S, Gabriel Pensador, Thaíde, DJ Hum e Rappin Hood, entre outros. Em 1996 tornou-se conhecido nacionalmente com a musica “Não Somos Marginais” e premiado pela revista “Vírus” como melhor fita demo do Brasil naquele ano. Já em 1997 participou do projeto “CEP 20.000”, nesse mesmo momento tornou-se uma das bandas mais prestigiadas de Pernambuco, ao lado da Nação Zumbi.
No ano de 1998, o ‘Faces’ teve indicação ao Grammy Latino na categoria “Rap Hip-Hop”, com o disco “Como é Triste de Olhar”. Fato que funcionou como importante vitrine fazendo com que o grupo realizasse shows por todo país, o que garantiu grande sucesso nos anos seguintes, especialmente no Nordeste, onde ainda hoje o público nutre muita admiração pelo grupo.
Em 2002, Zé Brown aprofundou-se na pesquisa da similaridade do rap com repente (embolada), com o objetivo, entre outros, de entender o porquê da semelhança do ritmo e da rima entre ambos os estilos. Aproveitando ao máximo sua influência nordestina e utilizando o rap como facilitador, introduziu o mesmo na embolada por conter linguagem universal.
Nos últimos quatro anos passou a ser único rapper a manter contato diário com os emboladores, mergulhando no convívio desses repentistas e resgatando assim esse importante segmento da cultura popular nordestina. Cultura que fala do cotidiano de seu povo, das desigualdades sociais, da difícil, mas incansável luta pela sobrevivência. Tudo isso com imensa habilidade de extrair beleza e alegria do criativo, ladrilho chamado Pernambuco, parte desse excepcional mosaico brasileiro.
Em 2005, participou do Ano do Brasil na França, em Paris, onde dividiu o palco com Ivanildo Vila Nova e Raimundo Caetano.
Em meados de 2007 estabeleceu uma parceria de trabalho com a dupla Caju & Castanha para a realização de shows mesclando o rap com o repente.
Em Outubro/07 realizou com grande êxito uma tour na Suécia, nas cidades de Gotemburgo e Estocolmo.
No mês de março/08 participou do Câmbio Sonoro, 1º Festival de Música Espanha-Pernambuco, apresentando-se ao lado do renomado grupo espanhol Narf.
Durante toda sua trajetória artística vem desenvolvendo ações junto a crianças e jovens de baixa renda do Grande Recife, tornado-se um exemplo vivo de inclusão social utilizando a arte como resgate da auto-estima.
Hoje participa ativamente da ONG Pé no Chão, onde ministra oficinas envolvendo os quatro elementos do Hip Hop: música, dança, grafitagem e discotecagem, nos bairros da periferia do Grande Recife.
Atualmente, dá andamento ao projeto “Repente Rap Repente”, com produção da Mosaico Producciones e direção musical de Skowa (Skowa e a Máfia), que contemplará um Cd com músicas de autoria de Zé Brown, além das participações especiais de Lenine, Zeca Baleiro, Rappin’ Hood, Dj Hum, Castanha, Paula Lima, Paulo Freire, Aurinha do Coco, Silvério Pessoa e dos emboladores Pinto, Xexéu e Maturi. O projeto incluirá também um documentário que registra sua pesquisa de campo junto aos repentistas e o resultado da sua experiência pioneira em unir o Rap ao Repente.
Em 1992, junto com KSB e Tiger deu início a primeira formação do “Faces do Subúrbio”, formação tradicional dos grupos de rap, no qual levou três anos fazendo seus primeiros experimentos do rap com a embolada. Mesmo escutando de várias pessoas do movimento hip hop que aquilo era um absurdo, isso não fez com que houvesse um desencantamento pelo tema.
Em 1994 o ‘Faces’ participou da caravana do Rec Beat para São Paulo, onde se apresentou no Aeroanta, dividindo o palco com Mundo Livre S.A., Devotos e Veio Mangaba.
Em 1995, foram introduzidos ao grupo Marcelo Massacre (baixo), Oni (Guitarra) e Garnizé (bateria). Participaram dos 300 Anos da Morte de Zumbi dos Palmares promovido pela MTV no Vale do Inhangabaú - evento contou com Racionais MC´S, Gabriel Pensador, Thaíde, DJ Hum e Rappin Hood, entre outros. Em 1996 tornou-se conhecido nacionalmente com a musica “Não Somos Marginais” e premiado pela revista “Vírus” como melhor fita demo do Brasil naquele ano. Já em 1997 participou do projeto “CEP 20.000”, nesse mesmo momento tornou-se uma das bandas mais prestigiadas de Pernambuco, ao lado da Nação Zumbi.
No ano de 1998, o ‘Faces’ teve indicação ao Grammy Latino na categoria “Rap Hip-Hop”, com o disco “Como é Triste de Olhar”. Fato que funcionou como importante vitrine fazendo com que o grupo realizasse shows por todo país, o que garantiu grande sucesso nos anos seguintes, especialmente no Nordeste, onde ainda hoje o público nutre muita admiração pelo grupo.
Em 2002, Zé Brown aprofundou-se na pesquisa da similaridade do rap com repente (embolada), com o objetivo, entre outros, de entender o porquê da semelhança do ritmo e da rima entre ambos os estilos. Aproveitando ao máximo sua influência nordestina e utilizando o rap como facilitador, introduziu o mesmo na embolada por conter linguagem universal.
Nos últimos quatro anos passou a ser único rapper a manter contato diário com os emboladores, mergulhando no convívio desses repentistas e resgatando assim esse importante segmento da cultura popular nordestina. Cultura que fala do cotidiano de seu povo, das desigualdades sociais, da difícil, mas incansável luta pela sobrevivência. Tudo isso com imensa habilidade de extrair beleza e alegria do criativo, ladrilho chamado Pernambuco, parte desse excepcional mosaico brasileiro.
Em 2005, participou do Ano do Brasil na França, em Paris, onde dividiu o palco com Ivanildo Vila Nova e Raimundo Caetano.
Em meados de 2007 estabeleceu uma parceria de trabalho com a dupla Caju & Castanha para a realização de shows mesclando o rap com o repente.
Em Outubro/07 realizou com grande êxito uma tour na Suécia, nas cidades de Gotemburgo e Estocolmo.
No mês de março/08 participou do Câmbio Sonoro, 1º Festival de Música Espanha-Pernambuco, apresentando-se ao lado do renomado grupo espanhol Narf.
Durante toda sua trajetória artística vem desenvolvendo ações junto a crianças e jovens de baixa renda do Grande Recife, tornado-se um exemplo vivo de inclusão social utilizando a arte como resgate da auto-estima.
Hoje participa ativamente da ONG Pé no Chão, onde ministra oficinas envolvendo os quatro elementos do Hip Hop: música, dança, grafitagem e discotecagem, nos bairros da periferia do Grande Recife.
Atualmente, dá andamento ao projeto “Repente Rap Repente”, com produção da Mosaico Producciones e direção musical de Skowa (Skowa e a Máfia), que contemplará um Cd com músicas de autoria de Zé Brown, além das participações especiais de Lenine, Zeca Baleiro, Rappin’ Hood, Dj Hum, Castanha, Paula Lima, Paulo Freire, Aurinha do Coco, Silvério Pessoa e dos emboladores Pinto, Xexéu e Maturi. O projeto incluirá também um documentário que registra sua pesquisa de campo junto aos repentistas e o resultado da sua experiência pioneira em unir o Rap ao Repente.